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Economia

Colheita de inverno na Vinícola Góes está em plena expansão

Por: REDAÇÃO PORTAL
Empresa evolui a cada ano com a técnica da dupla poda e nesta safra apresenta mais oito variedades

Foto: Divulgação

28/06/2021
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Além das tradicionais Cabernet Sauvignon Blanc, Sauvignon, Franc e Malbec que já estão em escalada de produção e firmaram sua história nos vinhos finos da Vinícola Góes, outras variedades aparecem como promessa para esta safra. Nada mais, nada menos do que Alvarinho, Verdelho, Touriga Nacional, Tinta Roriz, Petit Verdot, Tannat, Teroldego e Barbera D'Asti serão colhidas nessa época de inverno e a expectativa de bons vinhos só aumenta no portfólio de produtos da empresa.

Mas muitos ainda se questionam o que são os vinhos de colheita de inverno. Essa técnica, também chamada de dupla poda, consiste em podar (remover) as folhas do caule - a poda determina a quantidade e a localização dos gomos que originarão os frutos na temporada de crescimento.  Em geral a 1ª poda ocorre em agosto, e a colheita nesse caso será por meados de fevereiro (verão). A 2ª poda ocorre em janeiro e retarda seu ciclo natural, desta forma, o florescimento ocorre somente em maio e as uvas são colhidas no inverno. Portanto não ocorre a colheita em fevereiro, quando temos períodos de fortes chuvas no final do dia. A intensidade da chuva pode ser extremamente prejudicial comprometendo a qualidade das uvas. Em São Roque, o inverno tem dias ensolarados e secos, com noites frias e praticamente sem chuvas, dessa forma, a poda invertida proporciona consistência na qualidade das uvas, garantindo vinhos com mais personalidade.

“A Vinícola Góes tem 30 hectares destinados ao plantio de uvas viníferas e oito exclusivamente para a técnica da segunda poda, isso aumentará no ano que vem, já prevemos 11 hectares. A qualidade das frutas sem dúvida é o que nos motiva a investir nesse sistema. O crescimento de um ano para o outro chegou a quase 50% e devemos obter à produtividade de 25 toneladas”, enfatiza Luciano Lopreto, diretor comercial da empresa.

Além da área produtiva a vinícola sempre reserva alguns hectares para testar novas variedades e, assim, a cada ano são descobertas castas que se adaptam bem ao terroir da região e após estudos, pesquisas e análises do vinho, eles entram para a linha de produção e fazem parte da gama de produtos oferecidos aos seus clientes. Este ano o destaque deve ficar na Alvarinho e Petit Verdot.

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