Exclusivo! Recuperado, depois de quase morrer em assalto, dj revela: "artistas deram as costas pra mim"
Foto: Reprodução Instagram
Dois meses depois de reagir a um assalto que quase terminou em tragédia, o Dj Felipe do Alto do Maracanã, um dos mais conhecidos do movimento brega, conversou com a equipe do Sou Brega. Ele falou sobre seu tratamento, como escapou da morte e o quanto foi difícil sua recuperação sem ajuda dos artistas e parceiros do brega que ele tanto ajudou a divulgar.
O Dj Felipe tinha encerrado um trabalho que havia feito no estúdio de uma banda de brega, por volta das 2h da madrugada de um domingo, entre os bairros Espinheiro e Torreão, no Recife. Felipe dos Santos, de 29 anos, seguia de bicicleta voltando pra casa no Alto do Maracanã, em Dois Unidos, zona norte do Recife, quando dois criminosos anunciaram o assalto. O DJ que havia recebido o dinheiro do mês reagiu.
Os rapazes agrediram a vítima de forma muito violenta e fugiram levando os pertences da vítima. O DJ, que ficou caído, desacordado e sangrando muito, foi ajudado por uma pessoa que passava no local e chamou socorro. Ele foi levado para o Hospital da Restauração, em estado grave, com o rosto desfigurado. Passou por três cirurgias e sobreviveu.
Felipe, que trabalhava animando festas na periferia do Recife, em bares no Centro do Recife, e numa rádio comunitária, ficou sem trabalhar. Ele procurou ajuda dos artistas, produtores e empresários que sempre ajudou com o trabalho de divulgação. "Quando estava no Hospital, ninguém de banda chegou para me ajudar. Eu tenho mágoa disso, até porque ajudei muitas pessoas fazendo divulgação no programa de rádio que eu trabalhava e que tinha muita audiência", desabafa.
O jovem, que mora com a esposa e a filha de um ano e meio, perdeu no assalto alguns dos principais instrumentos de trabalho. A situação, que já não estava fácil por conta da pandemia, piorou ainda mais. Por isso, o DJ Felipe foi atrás de quem pudesse ajudar. "Eu busquei artistas e produtores de bandas em que já trabalhei. E falo de gente famosa, bem conhecida no meio, que poderia ter feito algo por mim. Mas ninguém me deu resposta", diz.
O DJ revela que, depois do assalto, nem uma bicicleta para se locomover, ele tem mais, o que dificulta a ida para a rádio, onde ele pretende seguir trabalhando. "Todos esses que eu procurei agora, nesse momento difícil, me procuravam para pedir divulgação antes do assalto que sofri. É uma galera que eu sempre ajudei como pude, até arranjava shows pra eles. E isso me dói muito, porque hoje sou eu que estou precisando e me sinto só. Agradeço a Deus por ter me salvado de tudo o que passei. Mas ainda estou debilitado. Essa semana vou começar a seguir a pé do Alto do Maracanã para o Alto Nova Olinda para seguir trabalhando. Mas tenho fé.", finaliza.
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