Gleide Ângelo percorre todo o estado durante o Março Mulher
Foto: Américo Santos
A Delegada Gleide Ângelo cumpre agenda administrativa intensa do litoral ao sertão de Pernambuco durante o mês de março. O período marcado mundialmente pelo dia 8 de março, Dia Internacional da Mulher, se destaca ainda mais no estado em virtude da lei estadual de n. 17.301/2021, de autoria da parlamentar, que assegura trinta dias inteiros dedicados à defesa das mulheres, o Março Mulher. Desta maneira, a deputada deve percorrer mais de mil quilômetros participando de ações, eventos e campanhas em defesa dos direitos das mulheres e pelo enfrentamento a todas as formas de discriminação de gênero.
São ações diversas promovidas tanto pela Secretaria da Mulher do Estado, quanto pelas administrações municipais e até mesmo pela sociedade civil organizada, através de associações beneficentes e organizações não-governamentais. “Apesar da representatividade intrínseca a este mês, diariamente nos deparamos com violências, abusos e opressões a que centenas, milhares de mulheres são submetidas. Nosso trabalho, de buscar uma sociedade mais igualitária e combater o preconceito e a discriminação de gênero, precisa ser contínuo através da promoção de políticas positivas e afirmativas que envolvem o estado, o legislativo e a sociedade como um todo e é isso que este mês, de fato, representa”, pontua a deputada.
A atenção da Delegada à causa das mulheres se reflete nas estatística divulgadas pela Secretaria de Defesa Social: durante todo o ano de 2021, 86 mulheres foram vítimas de feminicídio, ou seja, a cada quatro dias, uma pernambucana era assassinada em virtude de sua condição de gênero. Em 2022, os números ainda são alarmantes, uma vez que, apenas no mês de janeiro, ainda de acordo com o órgão, foram registrados mais de três mil ocorrências de violência doméstica, familiar ou sexual em todo estado, além de 24 crimes de homicídio contra mulheres, sendo seis deles casos confirmados de feminicídios.
“Não podemos desconsiderar as implicações da pandemia na realidade das brasileiras. Durante o ano mais crítico do isolamento social, pelo menos oito mulheres eram agredidas por minuto em todo país, dentro de suas próprias casas. É importante voltarmos nossos olhos e nossas ações para a realidade da subnotificação das violências sofridas pelas mulheres dentro de casa. Esse é o objetivo principal deste mês de março, fazer com que as vítimas não desistam de denunciar, não se tornem mais tolerantes com uma realidade de agressões e violências”, declara a deputada, cuja agenda começa em Glória do Goitá, na zona da mata - onde em janeiro, o assassinato brutal de duas mulheres por um agressor em série mobilizou as forças de segurança do estado. Municípios como Condado, Caruaru, Sirinhaem e Arcoverde, por exemplo, também receberão a parlamentar.
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