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O volume de vendas do comércio varejista de Pernambuco registrou alta em maio

Por: REDAÇÃO PORTAL
Os resultados do varejo em Pernambuco, no mês de maio e no acumulado do ano desde janeiro

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

28/07/2021
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Em maio o volume de vendas (receita nominal corrigida pela inflação) do comércio varejista de Pernambuco registrou alta de 26,8% em relação ao mesmo mês de 2020, acumulando crescimento de 13,2% no ano. Já o volume de venda do comércio varejista ampliado – que inclui as vendas do segmento automotivo e de materiais de construção –, apresentou variação de 53,0% em maio na comparação interanual e crescimento acumulado de 28,1%. É o que registra a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), realizada pelo IBGE.

Os resultados do varejo em Pernambuco, no mês de maio e no acumulado do ano desde janeiro, são superiores aos registrados pelo Brasil e na média da região Nordeste, tanto para o varejo tradicional quanto para o varejo ampliado.

Brasil, NE e PE: taxas de variação (%) do volume de vendas do comércio varejista - maio/2021

Fonte: PMC/IBGE (Brasil e Pernambuco) e Banco Central do Brasil (Nordeste). Elaboração Fecomércio-PE.

As taxas expressivas de crescimento no comércio pernambucano ainda refletem, em parte, os efeitos da base de comparação em 2020, quando o setor registrou quedas históricas, incluindo o mês de maio, quando a variação foi de -16,5% para o varejo tradicional e de -24,1% para o varejo ampliado. Mas, também refletem o desempenho em segmentos cujo valor agregado dos produtos tem peso no comércio ou cujas vendas indicam a retomada gradual das atividades econômicas.

 

Entre os segmentos, o desempenho de maio de 2021 contra maio de 2020 foi protagonizado pelas vendas de ‘livrarias e papelarias’ (+390,3%), ‘tecidos, vestuários e calçados’ (+258,6%), ‘veículos, motos, partes e peças’ (+161,8%), ‘outros artigos de uso pessoal e doméstico’ (+124,0%) e de ‘informática, comunicação e materiais e equipamentos de escritório’ (+73,4%), que cresceram acima da média do varejo ampliado. Além do efeito da base de comparação, o processo de reabertura gradual em atividades dos serviços e a necessidade de se preparar para a retomada em ambientes de trabalho e ensino são fatores que explicam o desempenho extraordinário em segmentos como os de vestuário e calçados, de informática e materiais de escritório e de livrarias e papelarias, uma vez que estes ainda registram desempenhos muito tímidos na variação acumulada de 12 meses (+2,0%, -7,1% e -34,9%, respectivamente).


Pernambuco: variação mensal (%) do volume de vendas, por segmento do varejo - maio/2021

Fonte: PMC/IBGE. Elaboração Fecomércio-PE.

Nota: (1) além dos segmentos do varejo tradicional, inclui as vendas de materiais de construção e do segmento automotivo; (2) inclui as vendas de produtos alimentícios e bebidas em estabelecimentos especializados; (3) inclui as vendas de artigos médicos e de cosméticos. (4) inclui as vendas de jornais e revistas; (*) inclui as vendas dos estabelecimentos atacadistas.

 

No caso do segmento automotivo (+, a metodologia do IBGE favorece o resultado dos índices de venda, dado que a PMC contabiliza as vendas por atacado e, portanto, é influenciada pelo escoamento da produção do polo de Goiana. Cabe ressaltar que o mesmo fator metodológico se aplica o caso das vendas no segmento de construção (+34,5% em maio de 2021 contra maio de 2020).
 

No segmento de ‘hipermercados e supermercados’ (incluindo as vendas de produtos alimentícios e bebidas em estabelecimentos especializados), os resultados vêm sendo afetados pela elevação dos preços de alimentos e bebidas, que reduzem o ímpeto de compra dos consumidores pernambucanos, fazendo com que o volume de vendas dos estabelecimentos registre queda de 11,5% no mês de maio e acumule -7,1% no ano.
No acumulado do ano, o desempenho do segmento de ‘hipermercados e supermercado’ só fica à frente de ‘informática, comunicação e materiais e equipamentos de escritório’ (-8,7%) e do segmento de ‘eletrodomésticos’ (-14,1%), este que no ano passado cresceu 40,5% no mesmo período, impulsionado pela compra de mais aparelhos para o lar, em função necessidade de isolamento social.
 

Pernambuco: variação mensal (%) do volume de vendas, por segmento do varejo - maio/2021

Fonte: PMC/IBGE. Elaboração Fecomércio-PE.

Nota: (1) além dos segmentos do varejo tradicional, inclui as vendas de materiais de construção e do segmento automotivo; (2) inclui as vendas de produtos alimentícios e bebidas em estabelecimentos especializados; (3) inclui as vendas de artigos médicos e de cosméticos. (4) inclui as vendas de jornais e revistas; (*) inclui as vendas dos estabelecimentos atacadistas.

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