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Os impactos da pandemia na saúde bucal

Por: REDAÇÃO PORTAL
A cirurgiã-dentista Isabella Duarte, da Rede Exclusive, pontua os recordes de cáries e doenças gengivais, entre outras questões, pela ausência das consultas de rotina, cujos impactos podem comprometer a imunidade em vários aspectos

Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

31/03/2021
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O abre e fecha de vários serviços traz inúmeras consequências à população. Por mais que profissionais da saúde estejam com liberação para diversos atendimentos, muitas pessoas preferem evitar sair de casa com receio de contágio da COVID-19. Com isso, o acúmulo de problemas bate recordes e coloca a saúde como um todo em xeque, assim como explica a cirurgiã-dentista Isabella Duarte, da Rede Exclusive Odontologia. A especialista em saúde bucal destaca que o número de cáries e de doenças gengivais tem alcançado proporções inéditas e isso é muito preocupante, afinal essas alterações trazem impactos na imunidade já que podem envolver bactérias, vírus e afins. 

Ela explica que os índices alarmantes foram notificados, inclusive, pela Federação Dentária Internacional. “Além do receio de ir para uma consulta na qual é preciso retirar a máscara, houve um consumo expressivo de doces e de massas como forma de driblar a ansiedade da pandemia. Tudo isso por meses e meses, o que significa que os dentistas vão levar um bom tempo ainda para dar conta do desastre odontológico nas fases de consultórios fechados, com atendimentos reduzidos ou mesmo abertos, mas sem demanda de pacientes”, enfatiza Isabella.

Outro ponto abordado pela profissional é sobre a consulta de urgência. “As pessoas estão com receio de ir aos consultórios mesmo com problemas que não podem ser tratados de forma remota e precisam ser contidos o quanto antes para evitar o agravamento. A investigação dos detalhes com exames de imagem é fundamental para revelar como estão as camadas mais internas da boca e dos dentes com possibilidade de procedimentos e medicações para amenizar os incômodos”, esclarece.

Em tempo, Isabella reforça que o cuidado com a biossegurança sempre foi uma preocupação constante dos dentistas mesmo antes da pandemia. “Nosso protocolo diário envolve desde o uso de batas e máscaras à esterilização de todo o equipamento entre um paciente e outro. “Não podemos deixar que outros problemas interfiram na saúde bucal e o adiamento dos tratamentos pode sim, ocasionar essa baixa nas defesas do corpo facilitando as chances de contágio ou mesmo quadros mais severos do coronavírus pelo acúmulo de questões sem controle”, conclui.  
 

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