Sindicato dos Professores do Paulista questiona prefeitura sobre possível uso indevido pela gestão passada de R$ 56 milhões do Fundef

Foto: Reprodução internet
O presidente do Sindicato dos Professores da cidade do Paulista, Gilberto Sabino, disse em vídeo em sua rede social que o SINPROP cobrou ao atual prefeito Yves Ribeiro informações acerca de denúncia do suposto desvio da finalidade dos recursos recebidos dos precatórios do Fundef, por parte do ex-secretário de educação da cidade, no apagar das luzes da gestão de Júnior Matuto.
Sabino afirma que o SINPROP irá agir dentro da legalidade para a responsabilização dos eventuais culpados no possível mau uso dos recursos do Fundef. Segundo ele, após o recebimento de denúncia anônima de que milhões de reais foram gastos com compra de materiais, foi com membros do sindicato até o Centro de Formação Mônica Leite. Antes, na gestão passada, o Sindicato nunca conseguiu entrar no local, muito menos ter acesso ao estoque. “Constatamos vários itens comprados sem nenhuma transparência e em completo desuso. Notamos também adesivos do TSE, o que indica que os itens foram adquiridos após a votação do segundo turno para prefeitura da Cidade do Paulista. Pilhas e pilhas de livros didáticos com mais de dois metros de altura, várias cadeiras estocadas nunca utilizadas e cobertas por poeira e diversos documentos importantes armazenados em local sem acesso”, afirmou o presidente do SINPROP.
Para Gilberto Sabino, “é um verdadeiro absurdo como a educação pública foi tratada em nosso município durante a última gestão. Enviamos um ofício com a denúncia para TCE, Ministério Público e Secretaria de Educação, solicitando a origem dos recursos, o valor da compra e a legalidade da aquisição desses materiais. ”
Segundo um assessor da atual gestão da Prefeitura do Paulista, ouvido pela redação, o uso dos R$ 56 Milhões, repassados pelo Fundef no fim da gestão passada, está sendo alvo de investigação minuciosa por parte da secretaria de educação e da procuradoria do município. “A ordem do prefeito Yves Ribeiro é apurar com rigor, todo e qualquer sinal de mau uso do dinheiro público. Cada contrato, cada nota de empenho, cada atesto e cada nota fiscal, serão detalhadamente analisadas e, havendo irregularidades, os culpados pela prevaricação serão denunciados às autoridades competentes, na esfera jurídica e policial”, disse o assessor.
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